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Vereador denuncia custo milionário com contêineres no Hospital Márcio Marinho, em Parnamirim/RN

Estruturas provisórias custariam mais de R$ 2 milhões por ano aos cofres públicos, segundo Éder Queiroz

Por Seridoense em 10 de abril de 2025

Foto: CMP

Durante a 26ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Parnamirim/RN, realizada na última segunda-feira (8), o vereador Éder Queiroz (União) denunciou os elevados custos da Prefeitura com a locação de quatro contêineres utilizados no Hospital Márcio Marinho, localizado na Praia de Pirangi. Segundo o parlamentar, cada estrutura custa em média R$ 55 mil por mês, totalizando mais de R$ 2 milhões por ano.

As estruturas, inicialmente instaladas como medida emergencial durante a pandemia da Covid-19 (doença causada pelo coronavírus SARS-CoV-2), ainda permanecem em funcionamento mesmo após a reforma e ampliação do hospital. Atualmente, os contêineres abrigam setores como ambulatório, recursos humanos, dormitório e repouso dos profissionais de saúde.

“Nós temos lá no Márcio Marinho quatro contêineres da gestão anterior. Sabe quanto custa à população de Parnamirim? Um contêiner de locação custa R$ 55 mil, escutem isso. Um contêiner custa, para o bolso do município, R$ 55 mil. Nós temos lá quatro. Isso dá mais de R$ 2 milhões que a Prefeitura de Parnamirim paga, por ano, em quatro contêineres”, declarou Éder.

O vereador defende a substituição das estruturas provisórias por salas de alvenaria, o que, segundo ele, reduziria significativamente os gastos públicos. “Com a construção de salas de alvenaria, economizaria mais de R$ 2 milhões por ano”, afirmou.

Éder ainda destacou que há espaço físico suficiente dentro do hospital para a construção das salas definitivas, e que a proposta já foi apresentada à Secretaria Municipal de Saúde há três meses. Segundo ele, a Secretaria de Obras já finalizou o projeto de construção e agora aguarda apenas o aval da Secretaria de Saúde para iniciar a execução.

Os valores referentes à locação teriam sido repassados pela própria Secretaria de Saúde, conforme relatado pelo vereador. A manutenção das estruturas provisórias, mesmo após o fim da emergência sanitária, levanta questionamentos sobre a gestão dos recursos públicos municipais.


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