Habemus Papam! A Igreja Católica tem um novo papa. A tradicional fumaça branca foi expelida pela chaminé da Capela Sistina, no Vaticano, nesta quinta-feira (08), confirmando a eleição do sucessor do papa Francisco. O anúncio oficial do nome será feito em instantes, do balcão da Basílica de São Pedro, com a célebre frase: Habemus Papam!.
Logo após a fumaça, os sinos do Vaticano também tocaram, marcando o fim do conclave e o encerramento oficial do período de Sé Vacante, iniciado após a morte de Francisco, em 21 de abril, vítima de AVC e insuficiência cardíaca. Francisco tinha 88 anos e enfrentava uma fase delicada de saúde nos meses anteriores.
O novo pontífice foi escolhido por 133 cardeais eleitores, que estavam reunidos e isolados desde a manhã de quarta-feira (07). Esta foi a maior quantidade de cardeais votantes da história recente — e, mesmo com as previsões de um conclave mais demorado, a eleição foi definida no segundo dia, repetindo o padrão dos conclaves de 2005 e 2013.
Durante a manhã desta quinta, a fumaça preta ainda indicava indefinição, mas a segunda votação do dia resultou no consenso necessário: pelo menos dois terços dos votos para eleger um novo papa.
Aguardado anúncio
O nome do novo líder da Igreja ainda não havia sido revelado até a última atualização desta reportagem. Historicamente, o anúncio ocorre entre uma e duas horas após a fumaça branca, quando o cardeal protodiácono aparece na sacada e proclama: Annuntio vobis gaudium magnum: Habemus Papam! (Anuncio-vos uma grande alegria: temos um papa!).
Após a apresentação, o novo pontífice realiza sua primeira bênção apostólica Urbi et Orbi para a multidão reunida na Praça de São Pedro.
Multidão celebra
Mais de 45 mil pessoas, segundo estimativas do Vaticano, acompanharam a escolha do novo papa da Praça São Pedro. Fiéis, turistas e curiosos se emocionaram com o sinal da fumaça branca. Houve choros, aplausos e celebrações espontâneas.
O novo papa assume o comando espiritual de mais de 1,3 bilhão de católicos ao redor do mundo, em um momento de desafios, debates internos e a expectativa sobre a continuidade ou não das reformas iniciadas por Francisco.