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Câmara Municipal de Assu aprova empréstimo de até 20 milhões para instalação de energia solar em prédios públicos

Projeto visa reduzir custos com energia elétrica; vereador Érico Alves critica falta de transparência e prioridades

Por Seridoense em 11 de março de 2025

Foto: Reprodução/ Por dentro do RN

A Câmara Municipal de Assu aprovou um projeto que autoriza a Prefeitura do município a contratar um empréstimo de até R$ 20 milhões junto ao Banco do Brasil para instalar energia solar nos prédios públicos da cidade. O valor do projeto pode ser menor dependendo da aprovação técnica do projeto e da avaliação das condições financeiras junto à instituição bancária, afirma o vereador Clebson Corsino (PV), líder do prefeito na câmara.

Corsino ainda explicou que Assu busca reduzir despesas com energia elétrica tradicional, fornecida atualmente pela Neoenergia Cosern. E que o empréstimo será usado exclusivamente em investimento em placas solares, para reduzir os custos atuais com contas de energia. “Quando o município instalar energia solar, a despesa mensal diminui de imediato, resultando em economia para os cofres públicos’, afirmou.

O projeto tramita no Tribunal de Contas do Estado (TCE-RN), e a Prefeitura de Assu precisa obter uma certidão comprovando regularidade fiscal para avançar na negociação. Após essa etapa, equipes técnicas municipais analisarão o projeto antes da apresentação final ao banco. Após isso é que o valor exato do empréstimo e o detalhamento das parcelas poderão ser repassadas para a população.

Corsino ressaltou ainda que o investimento em energia limpa é vantajoso e uma tendência mundial. “Essa iniciativa é positiva não só para Assu, mas para todos os municípios que desejam economizar e investir em sustentabilidade. Hoje em dia, todos estão procurando instalar energia solar em suas casas para alcançar redução de gastos”.

Em entrevista à uma Tv local, Corsino ainda mencionou seu trabalho como vereador e sua trajetória política como secretário nas gestões municipais de Ronaldo Soares, Ivan Júnior e Gustavo Soares. Reconheceu que existe uma grande diferença entre o trabalho executivo e o legislativo, ressaltando que no Executivo as ações são imediatas, enquanto no Legislativo há necessidade de negociação, diálogo constante e elaboração cuidadosa dos projetos.

O único a votar contra o projeto, foi o vereador Érico Alves (União). Segundo Alves, apesar de considerar importante o investimento, acredita que o município possui outras demandas mais urgentes. Para ele, antes da aprovação do empréstimo, seriam necessárias informações detalhadas sobre as condições financeiras da operação, especialmente o prazo e a taxa de juros. Ele afirmou que chegou a protocolar um requerimento solicitando esclarecimento à Prefeitura, mas não recebeu respostas até o momento.

Alves ainda frisou que o uso de recursos públicos precisa ser muito bem planejado e transparente. “Ninguém faz um empréstimo em sua vida pessoal sem saber informações básicas. Com o dinheiro público não pode ser diferente. Precisamos saber exatamente quanto vamos pagar, em quanto tempo e quais serão os juros dessa operação”.

O vereador destacou sua preocupação em garantir que os recursos do município sejam destinados a projetos que tragam benefícios mais diretor e rápidos para a população. “O debate sobre prioridades é fundamental para que Assú realmente se desenvolva, atendendo antes às necessidades mais urgentes da nossa comunidade”.


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