Foto: Reprodução/ Vatican News
O Vaticano anunciou oficialmente que o conclave destinado a eleger o novo Papa terá início no dia 7 de maio. A escolha do novo líder da Igreja Católica ocorrerá na tradicional Capela Sistina, onde 135 cardeais eleitores, com menos de 80 anos, se reunirão sob rígido isolamento para realizar as votações.
A convocação sucede o falecimento do Papa Francisco, que morreu no dia 21 de abril de 2025, aos 88 anos. Seu funeral foi celebrado na Praça de São Pedro, no Vaticano, em 26 de abril, com a presença de milhares de fiéis, líderes religiosos e autoridades internacionais.
A definição da data do conclave ocorreu durante uma reunião reservada de cardeais realizada nesta segunda-feira (28). O encontro, conhecido como Congregação Geral, foi o quinto desde a morte de Francisco. De acordo com informações do Vaticano, cerca de 180 cardeais participaram da sessão, embora pouco mais de 100 sejam aptos a votar no conclave, respeitando a idade limite de 80 anos.
O início do conclave acontecerá após a conclusão dos Novendiales, o tradicional período de nove dias de luto que começou no sábado, logo após o sepultamento do Papa Francisco.
O conclave seguirá o tradicional rito de votação, podendo ocorrer até quatro escrutínios diários — dois pela manhã e dois à tarde — até que um dos cardeais alcance a maioria qualificada de dois terços dos votos. A fumaça preta, emitida após votações inconclusivas, e a fumaça branca, que anunciará a eleição de um novo pontífice, guiarão os fiéis que acompanham ansiosamente a escolha.
Entre os nomes mais cotados para a sucessão estão os cardeais Pietro Parolin (Itália), Luis Antonio Tagle (Filipinas), Peter Turkson (Gana) e Matteo Zuppi (Itália). Especialistas apontam que o perfil do novo Papa poderá refletir a diversidade da Igreja contemporânea, marcada pela atuação global e pela defesa das causas sociais, características centrais do pontificado de Francisco.
O Brasil terá participação de sete cardeais entre os eleitores, incluindo Dom Leonardo Ulrich Steiner, Arcebispo de Manaus, e Dom Paulo Cezar Costa, Arcebispo de Brasília.
A expectativa é grande em todo o mundo católico, enquanto a Igreja se prepara para dar continuidade ao legado de diálogo, acolhimento e transformação iniciado pelo Papa Francisco.