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Hospital Tarcísio Maia realiza segunda captação de órgãos de 2025

Procedimento em Mossoró envolveu rins destinados a pacientes de Natal e reforça o compromisso do HRTM com a vida e a cultura da doação

Por Seridoense há 2 semanas

Foto: Carmem Felix

O Hospital Regional Tarcísio de Vasconcelos Maia (HRTM), em Mossoró, realizou na manhã desta terça-feira (8) a segunda captação de órgãos do ano de 2025. Foram captados dois rins, que foram encaminhados para pacientes que aguardam por transplante em Natal.

A operação ocorreu por volta das 11h e foi coordenada pela Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) do HRTM, envolvendo uma equipe multiprofissional que prestou apoio à família do doador e garantiu toda a logística da captação.

Participaram da equipe local Tathiane Paloschi (mesa de gelo), Susana Cantídio (coordenadora da CIHDOTT), Telma Belém (assistente social) e Symoni Bento (psicóloga). A captação foi realizada em conjunto com a equipe de transplantes vinda da capital potiguar, composta pelos cirurgiões Dr. Alexandre Borges e Dr. Hipólito, o anestesista Dr. Alan e a enfermeira Mariana, da Organização de Procura de Órgãos (OPO).

O transporte dos rins até Natal contou com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), que disponibilizou um helicóptero para garantir agilidade e segurança ao deslocamento dos órgãos até a capital.

Reconhecido como referência em captação de órgãos no interior do estado, o Hospital Tarcísio Maia vem se destacando pelo trabalho contínuo da CIHDOTT, que há mais de dez anos atua para fortalecer a cultura da doação no RN. Desde 2016, quando voltou a realizar captações, o HRTM já totaliza 54 procedimentos.

“A captação de órgãos é um serviço essencial que reafirma o compromisso do Tarcísio Maia com a vida. Para quem está na fila do transplante, cada doação representa uma nova chance — e para nós, é uma missão que une técnica, sensibilidade e esperança”, declarou Karina Nóbrega, diretora da unidade hospitalar.

Como ser um Doador:

A doação de órgãos no Brasil pode ser feita por qualquer pessoa com diagnóstico confirmado de morte encefálica, desde que haja autorização da família. Também é possível a doação em vida de alguns órgãos e tecidos, como um dos rins, parte do fígado e a medula óssea, desde que exista compatibilidade e condições clínicas favoráveis.

Entre os órgãos e tecidos que podem ser doados estão: coração, rins, fígado, pulmões, pâncreas, córneas, válvulas cardíacas, ossos e tendões. Um único doador pode beneficiar até oito pessoas, oferecendo uma nova chance a quem aguarda por um transplante.


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