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As obras de reestruturação da Ponte Presidente Costa e Silva, mais conhecida como Ponte de Igapó, continuam em andamento na zona Norte de Natal e têm previsão de término até o final de maio de 2025. A informação é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), responsável pela execução do projeto.
Iniciadas há 19 meses, as intervenções fazem parte do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (PROARTE) e contam atualmente com um investimento total estimado em R$ 30 milhões — valor superior ao orçamento inicial, que era de cerca de R$ 20,8 milhões.
Segundo o DNIT, “a execução da obra está dentro do cronograma”, e o tráfego deve ser totalmente liberado após a conclusão de 100% dos serviços. O órgão também destacou que os pagamentos das etapas previstas estão sendo realizados conforme contrato com a empresa executora.
A reestruturação abrange desde a fundação até a superestrutura da ponte, contemplando faixas de rolamento, passeios para pedestres e estrutura cicloviária. Entre os serviços em execução estão:
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Restauração e reforço de estacas, blocos e pilares;
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Demolição de estruturas comprometidas;
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Substituição do pavimento asfáltico;
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Troca dos aparelhos de apoio;
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Reforço de vigas;
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Recuperação de barreiras de refúgio e guarda-corpos;
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Implantação de estrutura cicloviária.
A ponte, com 600 metros de extensão, nunca havia passado por uma reforma desde suas construções em 1970 e 1985. Atualmente, apenas uma das pistas está liberada, o que gera constantes congestionamentos e dificuldades para quem trafega pela região. Cerca de 70 mil veículos cruzam diariamente a ponte, considerada uma das principais vias de mobilidade da capital potiguar.
Embora os serviços tenham sido iniciados em setembro de 2023, o processo de reabilitação começou ainda em setembro de 2021, com a homologação da licitação dos projetos básicos e executivos. Desde então, técnicos do DNIT vêm trabalhando na estruturação do plano de execução.
A zona Norte já havia enfrentado impactos anteriores com as obras na Avenida Felizardo Moura e no entorno do Viaduto da Urbana, o que tem agravado ainda mais os transtornos no trânsito local.