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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, nesta sexta-feira (30), o pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do policial militar reformado Wendel Lagartixa. Ele está preso preventivamente desde julho de 2024, acusado de integrar um grupo de extermínio investigado na Operação Aqueronte.
A decisão foi assinada pelo ministro Messod Azulay Neto, que considerou necessário um exame mais aprofundado do caso, a ser feito no julgamento de mérito. A defesa do ex-policial argumenta que a prisão é ilegal e que não houve descumprimento das medidas cautelares impostas anteriormente.
Wendel é investigado por suposto envolvimento em um sêxtuplo homicídio ocorrido em abril de 2022, no bairro da Redinha, zona Norte de Natal. Segundo o Ministério Público, três das vítimas foram assassinadas e outras três sobreviveram à tentativa de homicídio. A Operação Aqueronte foi deflagrada com o objetivo de capturar todos os envolvidos no crime, apontado como execução praticada por um grupo armado com características de milícia.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) foi responsável pela decretação da prisão preventiva. Além do caso da Redinha, Wendel Lagartixa também foi preso em 2024 na Bahia, por porte ilegal de armas.
Na decisão, o ministro do STJ solicitou ainda que o TJRN envie informações atualizadas sobre o andamento processual, o que pode impactar na análise futura do pedido de liberdade.