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Vacinação contra influenza no RN continua abaixo da meta

Cobertura vacinal segue baixa mesmo com liberação para toda a população; especialistas alertam para risco de internações e reforçam importância da imunização

Por Seridoense há 1 dia

Foto: Andrezza Barros

Com o fim da campanha de vacinação contra a influenza se aproximando, o Rio Grande do Norte apresenta cobertura vacinal bem abaixo do ideal. Segundo dados atualizados da plataforma RN Mais Vacina, pouco mais de 33% da população potiguar recebeu a imunização até esta semana. Em Natal, a situação é ainda mais crítica, com uma cobertura de apenas 20%. Em Mossoró, o índice é de 33,20%.

Diante da baixa procura, o Ministério da Saúde autorizou que todos os estados e municípios ampliem a campanha para toda a população acima de seis meses de idade, e não apenas para os grupos prioritários. A Secretaria Estadual de Saúde Pública (SESAP) aderiu à recomendação, permitindo que a vacinação seja ampliada nos 167 municípios do estado.

Baixa adesão e aumento de internações

Mesmo com a liberação, a adesão permanece insatisfatória. Entre os grupos prioritários, as gestantes lideram a cobertura vacinal, com 51,52%, seguidas pelos idosos (36%) e crianças (25%). Essa baixa cobertura já tem reflexos diretos na rede de saúde: os atendimentos médicos e internações causadas por influenza estão em crescimento.

O doutor em imunologia Leonardo Lima, pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde da UFRN (LAIS/UFRN), destacou os riscos da baixa adesão. “A vacinação induz imunidade e é essencial para proteger a população. As vacinas são atualizadas anualmente e garantem maior eficácia contra o vírus”, afirmou.

A plataforma RN Mais Vacina também serve de ferramenta estratégica para os gestores da saúde pública, permitindo o acompanhamento do histórico vacinal da população e facilitando decisões quanto a campanhas e ações preventivas.

Apesar da baixa cobertura, o RN aparece em 8º lugar no ranking nacional de vacinação contra influenza, superando estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Paraíba. Ainda assim, os especialistas alertam: vacinar-se é a principal forma de prevenção contra o agravamento da doença e de evitar a sobrecarga do sistema de saúde.


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