
Foto: André Oliveira/ MDS
O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) anunciou nesta terça-feira, 18, mudanças no sistema do Cadastro Único a partir do mês de março.
O novo sistema permitirá que sejam processadas automaticamente informações de diferentes bases do Governo Federal, como a de óbitos e nascimentos, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Receita Federal, Previdência Social, entre outros, após o operador do sistema inserir o CPF do beneficiário no sistema.
A ideia é automatizar o preenchimento das informações das famílias, evitar erros e tornar o processo de atendimento na rede do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) mais ágil. Integrações de dados, que antes levavam dois ou três meses para serem realizadas, poderão ser feitas em poucos dias, por meio de processos automatizados e rotineiros. O novo sistema também contará com uma plataforma de gestão de riscos e monitoramento, com o objetivo de garantir eficiência e evitar fraudes cibernéticas e outros tipos de fraudes.
Para a secretária de Avaliação, Gestão da Informação e Cadastro Único do MDS, Letícia Bartholo, a mudança reafirma o direito das famílias de acessar os benefícios sociais.
“O novo cadastro é uma grande entrega. Ele vai facilitar a vida de quem faz o cadastramento, mas principalmente a vida de quem vai se cadastrar, porque tornará o cadastramento e a atualização de dados sempre mais rápidos e mais ágeis”, afirmou Letícia.
No CadÚnico estão aproximadamente 90 milhões de pessoas inscritas, que pertencem a mais de 40 milhões de famílias, em todos os municípios brasileiros.
Muito mais que um sistema de inclusão e atualização de informações, o Novo Cadastro Único é composto por um portal integrado de dados, com plataformas de capacitação, relatórios analíticos e também gestão de riscos.
Com a reforma, quando o o operador do Sistema de Cadastro Único for preencher o campo com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) do beneficiário, serão processadas automaticamente informações de diferentes bases do Governo Federal, como a de óbitos e nascimentos, Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS), Receita Federal, Previdência Social, entre outros.
A base de dados passará a ser armazenada pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev). Seu presidente, Rodrigo Assumpção, ressaltou que a agilidade e capacidade de análise de dados serão fortalecidas. “Um dos grandes ganhos para toda a sociedade brasileira é a consolidação de um dos maiores cadastros do país e a capacidade de integrar esse cadastro com os outros que já estão na Dataprev”.